sexta-feira, 29 de junho de 2012
sábado, 23 de junho de 2012
quinta-feira, 21 de junho de 2012
PARÓQUIAS CATÓLICAS SÃO OBRIGADAS.....
PARÓQUIAS CATÓLICAS SÃO OBRIGADAS A CELEBRAR UMA MISSA EM LATIM, SE OS
FIÉIS QUISEREM
As paróquias católicas são obrigadas a adicionar uma missa em latim, se
os fiéis tradicionais quiserem. Foi assim, que o Vaticano disse a
bispos católicos de todo o mundo que eles têm que obedecer a ordem papal
que permite aos padres rezar a missa em latim no estilo antigo para
católicos tradicionalistas.
O Vaticano emitiu uma "instrução" aos bispos seguindo o decreto papal de 2007 autorizando adoção generalizada da missa em latim, que estava em uso universalmente antes do Concilio do Vaticano de 1962-1965, que permitiu missas nas linguagens locais.
A reinstauração da missa em latim é uma das demandas dos ultra-tradicionalistas que tiveram os seus líderes excomungados em 1988, na primeira divisão da igreja na modernidade.
O papa permitiu em 2007 a utilização generalizada da missa em latim, na qual o padre fica de frente para o altar e de costas para o público na maior parte da cerimônia.
No entanto, muitos bispos ao redor do mundo disseram, em privado, que a decisão gerou muita dor de cabeça pela pequena quantidade de padres treinados em latim e os problemas logísticos de colocar uma missa em latim na agenda das igrejas.
A instrução do departamento doutrinal do Vaticano, a Congregação pela Doutrina da Fé, deixa claro em cinco páginas que o papa exige que os bispos sigam as suas ordens.
"É a tarefa do bispo da diocese tomar todas as medidas necessárias para garantir o respeito pela 'forma extraordinária'", define a instrução, usando o termo em latim para a antiga liturgia.
Ainda que em uma linguagem educada e institucional, a instrução afirma que as paróquias locais precisam adicionar uma missa em latim dentro das suas agendas litúrgicas se os fiéis tradicionalistas quiserem.
Além disso, o comunicado diz que os padres precisam mostrar 'um espírito de generosa boas vindas' para aqueles que querem a missa no estilo antigo e precisam "permitir esse tipo de celebração".
O retorno da missa em latim foi recebido com resistência em várias partes. A decisão também foi criticada em privada por alguns bispos que ou tomaram as decisões necessárias com muita lentidão ou as deixaram em banho-maria sob o argumento de que tinham temas mais urgentes para serem resolvidos.
A maioria dos católicos vê a missa em latim como nostálgica, rígida e algo que faz o relógio andar para trás nas reformas feitas pelo Segundo Concílio do Vaticano que, para alguns, trouxe a igreja para a modernidade.
O Vaticano emitiu uma "instrução" aos bispos seguindo o decreto papal de 2007 autorizando adoção generalizada da missa em latim, que estava em uso universalmente antes do Concilio do Vaticano de 1962-1965, que permitiu missas nas linguagens locais.
A reinstauração da missa em latim é uma das demandas dos ultra-tradicionalistas que tiveram os seus líderes excomungados em 1988, na primeira divisão da igreja na modernidade.
O papa permitiu em 2007 a utilização generalizada da missa em latim, na qual o padre fica de frente para o altar e de costas para o público na maior parte da cerimônia.
No entanto, muitos bispos ao redor do mundo disseram, em privado, que a decisão gerou muita dor de cabeça pela pequena quantidade de padres treinados em latim e os problemas logísticos de colocar uma missa em latim na agenda das igrejas.
A instrução do departamento doutrinal do Vaticano, a Congregação pela Doutrina da Fé, deixa claro em cinco páginas que o papa exige que os bispos sigam as suas ordens.
"É a tarefa do bispo da diocese tomar todas as medidas necessárias para garantir o respeito pela 'forma extraordinária'", define a instrução, usando o termo em latim para a antiga liturgia.
Ainda que em uma linguagem educada e institucional, a instrução afirma que as paróquias locais precisam adicionar uma missa em latim dentro das suas agendas litúrgicas se os fiéis tradicionalistas quiserem.
Além disso, o comunicado diz que os padres precisam mostrar 'um espírito de generosa boas vindas' para aqueles que querem a missa no estilo antigo e precisam "permitir esse tipo de celebração".
O retorno da missa em latim foi recebido com resistência em várias partes. A decisão também foi criticada em privada por alguns bispos que ou tomaram as decisões necessárias com muita lentidão ou as deixaram em banho-maria sob o argumento de que tinham temas mais urgentes para serem resolvidos.
A maioria dos católicos vê a missa em latim como nostálgica, rígida e algo que faz o relógio andar para trás nas reformas feitas pelo Segundo Concílio do Vaticano que, para alguns, trouxe a igreja para a modernidade.
Abusos Litúrgicos e Atos Nefastos:
ABUSOS LITÚRGICOS E ATOS NEFASTOS: Bater palmas na Santa Missa???
Danças?? Coreografias???
O abuso litúrgico é antes de tudo uma falsificação da liturgia
católica, no dizer da Instrução Redemptionis Sacramentum. Todo católico
tem o direito de ver celebrada a sagrada liturgia sem improvisações, sem
experimentação, de acordo com as normas estabelecidas pela Santa Sé.
ATENÇÃO:
Conversas, barulho, alvoroço, danças... nada disso combina com a missa.
Certamente haverá locais e circunstâncias propícias para extravasar a
alegria de ser cristão. Na missa, vale a "regra de ouro": o que não
caberia fazer no Calvário, não cabe fazer na missa.
Estamos diante do sacrifício do Filho de Deus! No altar, Jesus oferece-se ao Pai como vítima, por nossos pecados. Portanto, conversar com o vizinho, atender chamadas de celulares, bater palmas ou fazer coreografias, danças, etc., nada disso é próprio na missa. Este tipo de atitude podemos chamar de atos nefastos e profanos na celebração da renovação do sacrifício do calvário.
Estamos diante do sacrifício do Filho de Deus! No altar, Jesus oferece-se ao Pai como vítima, por nossos pecados. Portanto, conversar com o vizinho, atender chamadas de celulares, bater palmas ou fazer coreografias, danças, etc., nada disso é próprio na missa. Este tipo de atitude podemos chamar de atos nefastos e profanos na celebração da renovação do sacrifício do calvário.
Na chamada "Missa Nova" do rito ordinário, por exemplo, há orações que são próprias e exclusivas
do sacerdote. No caso específico, rezam o "Por Cristo, com Cristo, em
Cristo...", a doxologia com que o sacerdote encerra a anáfora (a parte
central da missa). Só o padre pode pronunciá-la. Mesmo que o celebrante
convide ("todos juntos!", etc.) os fiéis deverão ficar em silêncio e
responder, ao final, o solene "amém" (cf. IGMR 151).
Os leigos também não devem rezar a oração da paz ("Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: Eu vos deixo a paz, Eu vos dou a minha paz..."). Só o sacerdote pronuncia essa oração.
Os leigos também não devem rezar a oração da paz ("Senhor Jesus Cristo, dissestes aos vossos apóstolos: Eu vos deixo a paz, Eu vos dou a minha paz..."). Só o sacerdote pronuncia essa oração.
Há que se distinguir os papéis do sacerdote e do leigo na missa: "Deve-se evitar o perigo de obscurecer a complementaridade entre a ação dos clérigos e dos leigos, para que as tarefas dos leigos não sofram uma espécie de «clericalização», como se fala, enquanto os ministros sagrados assumem indevidamente o que é próprio da vida e das ações dos fiéis leigos" (Redemptionis Sacramentum).
quarta-feira, 20 de junho de 2012
Papa, sobre a reforma litúrgica Conciliar.
Papa, sobre a reforma litúrgica conciliar: “Houve muitos equívocos e irregularidades.”
Ano da Fé chegando, celebração dos 50
anos do Concílio Vaticano II também… Procurando refletir um pouco sobre a
sagrada Liturgia, o Santo Padre se pronuncia:
“Com
base numa apreciação cada vez mais profunda das fontes da Liturgia, o
Concílio promoveu a participação plena e ativa dos fiéis no Sacrifício
Eucarístico. Hoje, olhando os desejos então expressos pelos Padres
Conciliares sobre a renovação litúrgica à luz da experiência da Igreja
universal no período transcorrido, é claro que uma grande parte foi
alcançada; mas vê-se igualmente que houve muitos equívocos e irregularidades.
A renovação das formas externas, desejada pelos Padres Conciliares,
visava tornar mais fácil a penetração na profundidade íntima do
mistério; o seu verdadeiro objetivo era levar as pessoas a um encontro
pessoal com o Senhor presente na Eucaristia, e portanto com o Deus vivo,
de modo que, através deste contato com o amor de Cristo, o amor mútuo
dos seus irmãos e irmãs também pudesse crescer. Todavia, não
raro, a revisão das formas litúrgicas manteve-se a um nível exterior e a
‘participação ativa’ foi confundida com o agitar-se externamente.
Por isso, ainda há muito a fazer na senda duma real renovação
litúrgica. Num mundo em mudança, obcecado cada vez mais com as coisas
materiais, precisamos de aprender a reconhecer de novo a presença
misteriosa do Senhor Ressuscitado, o único que pode dar respiração e
profundidade à nossa vida.”
“A Eucaristia é o culto da Igreja
inteira, mas requer também pleno empenho de cada cristão na missão da
Igreja; encerra um apelo a sermos o povo santo de Deus, mas chama também
cada um à santidade individual; deve ser celebrada com grande alegria e simplicidade, mas também de forma quanto possível digna e reverente;
convida-nos a arrepender dos nossos pecados, mas também a perdoar aos
nossos irmãos e irmãs; une-nos a todos no Espírito, mas também nos
ordena, no mesmo Espírito, de levar a boa nova da salvação aos outros.”
Papa Bento XVI
O Papa traça – como de costume – uma
linha entre o que desejavam os padres conciliares e o que aconteceu
efetivamente após a sua realização. Com a explosão da contracultura e da
revolução sexual dos anos 70 moldou-se um certo “espírito do Concílio” –
o aggiornamento proposto por João XXIII passaria de
“transmissão da fé cristã ao mundo moderno” para uma completa
“secularização do Evangelho”. Aquilo que pretendiam os bispos, em
comunhão com o Santo Padre, foi totalmente deturpado. Os modernistas
surgiram para fazer da mensagem de Cristo aquilo que bem entendiam,
esquecendo-se da fidelidade à
Tradição de dois mil anos da Igreja. O
resultado foi devastador… Os frutos amargos de toda esta distorção do
Vaticano II quem colhe somos nós.
Especificamente no que se refere à
Liturgia, são visíveis os estragos feitos nesta realidade que deveria
ser tratada com todo respeito e diligência. Os sacrários foram para o
canto das igrejas: Jesus era tirado do centro; em seu lugar, deixava-se
um solene vazio. A cruz foi tirada do altar: a Missa “deixava de ser”
sacrifício, para representar uma mera celebração festiva, um banquete. O
canto gregoriano foi substituído por algumas músicas animadas, de
louvor – e a ideia de sacrifício caia definitivamente em ostracismo.
Como recuperar o verdadeiro espírito da Liturgia – ou seja, o espírito de sacrifício, de solenidade? O caminho é simples: passa pela senda da obediência.
Ao falarmos de Liturgia, devemos recorrer à figura da sarça ardente.
“Moisés notou que a sarça estava em chamas, mas não se consumia. (…)
Vendo o Senhor que Moisés se aproximava para observar, Deus o chamou do
meio da sarça: ‘Moisés, Moisés! (…) Não te aproximes daqui! Tira as sandálias dos pés, porque o lugar onde estás é chão sagrado’.”
(Ex 3, 2.4-5). Sacerdote, vais celebrar o Santo Sacrifício? Então,
“tira as sandálias dos pés, porque o lugar onde estás é chão sagrado”.
Vais rezar a Oração Eucarística? “Tira as sandálias dos pés”, não tenhas
a pretensão de alterar uma vírgula do que lês, afinal “o lugar onde
estás é chão sagrado”. Vais receber o Corpo e Sangue do Santíssimo
Redentor, “tira as sandálias dos pés”… E esta atitude pode ser indicada
não só aos sacerdotes, como também aos religiosos, aos leigos e a todos
que, na Igreja, são chamados a assistir à Santa Missa. A
Liturgia católica é um “chão sagrado” e qualquer um que pretenda, como
Moisés, aproximar-se, deve imediatamente “tirar as sandálias”,
reconhecer a sublimidade do mistério que vai contemplar: se
Moisés ficara intrigado com uma sarça, quanto não deveríamos ficar
extasiados com o milagre da transubstanciação, do pão e do vinho que se
transformam na carne e no sangue do próprio Deus!
Que possamos participar sempre com mais
devoção e fervor da Santa Missa, tendo em mente que foi por meio desta
celebração que, ao longo dos séculos, inúmeros servos da Igreja se
santificaram; que foi recebendo o Corpo e Sangue do Cordeiro que se
sustentaram as almas dos bem-aventurados; que foi celebrando este
Sacrifício que uma incontável legião de sacerdotes salvaram a si mesmos e
aos seus.
Graça e paz.
Salve Maria Santíssima!
Salve Maria Santíssima!
Respostas aos Protestantes Sobre Maria
Respostas aos Protestantes Sobre Maria
Para se conhecer bem quem é Maria, precisamos ver quem foi Eva, a primeira mulher.
Que a Virgem Maria é a segunda Eva, nos é revelado pelos apóstolos
João e Paulo. Basta comprovarmos as seguintes passagens: (Gênesis 3,15)
(João 2,4) (Gálatas 4,4) e (Apocalipse 12,1). Vamos agora mostrar que a
Virgem Maria, é a segunda Eva. A primeira mulher ouvindo ao demônio
(anjo caído), disse não a Deus, trazendo o pecado e a morte a
humanidade. A Virgem Maria ouvindo ao anjo de Deus, disse sim a Deus,
concebeu e deu a luz a Cristo, vencendo o demônio, trazendo para nós a
graça e a vida.
Eva foi desobediente, não teve fé em Deus. A Virgem Maria foi
obediente, cheia de fé. Eva é a mãe da nossa natureza pecaminosa, e a
Virgem Santíssima, é a mãe da vida na graça. Nossa Senhora restituiu-nos
o que Eva perdeu. Portanto Eva á a mulher vencida e a Virgem Maria, é a
mulher vencedora (Gênesis 3,15) comparado com Apocalipse 12). Como Eva
estava sujeita a Adão, a Virgem Maria está sujeita a Cristo.
E assim como por uma virgem caiu o gênero humano no cativeiro da
morte, assim também foi salvo por uma virgem; porque a desobediência
virginal, foi compensada em contrapartida por uma obediência virginal.
Reparemos bem que a palavra “mulher” em (João 2,4; 19,26)
(Gálatas 4,4) e (Apocalipse 12,1), simboliza a mulher de (Gênesis 3,15).
A palavra mulher refere-se à Virgem Maria, a mãe do Messias. A palavra
mulher é um título bíblico da Virgem Maria, assim como Jesus foi chamado
o Filho do Homem pelo profeta Daniel.
Lembrem-se de (Gênesis 3,15) e (Apocalipse 12), da grande batalha. A
geração da serpente, o demônio infernal não chama a mãe de Deus de
bem-aventurada, mas procura ferir o seu calcanhar, isto é, diminuir sua
grandeza. Há pessoas que dizem que ela é uma mulher como outra . O diabo
não combate a Cristo, pois sabe que ele é deus. Combate sua mãe, que
foi o meio que o trouxe a Terra.
A única mulher que pode olhar para seu filho, nosso Senhor Jesus Cristo e dizer: “carne da minha carne, sangue do meu sangue, ossos dos meus ossos”.
Ela que é a filha de Deus Pai, mãe de Deus Filho e esposa de Deus
Espírito Santo.
Quando Deus Pai decretou a encarnação de Deus Filho, decretou também a
maternidade divina de Maria. Ela é a única que pode ser chamada mãe e
esposa de Deus. Maria Santíssima é o templo do Senhor, o sacrário do
Espírito Santo. O tabernáculo e a arca da aliança, são figuras da Virgem
Maria. Nossa Senhora é o sacrário vivo do Espírito Santo, porque pelo
seu poder se tornou a mãe do verbo encarnado. Basta percorrer as páginas
do antigo testamento para ver que Deus não habita no meio do pecado.
Quando o pecado entrou no mundo, a Virgem Maria foi pensada, amada e
portanto predestinada para ser esposa e templo do Espírito Santo, e mãe
do Deus encarnado.
Interessante ainda notar que, Jesus na resposta dada a sua mãe, lhe
diz: “que temos nós com isso?”, não disse o que a Senhora tem com isso,
ou o que eu tenho com isso, mas sim, o que nós temos com isso (João
2,2-12).
Maria conhecia tão bem seu filho que, sem esperar nenhuma resposta de Jesus, diz aos garçons: “Fazei tudo aquilo que ele vos mandar”
As Grandezas de Nossa Senhora na Bíblia:
Que a Santa Mãe do Divino Salvador tenha recebido de Deus
prerrogativas que Lhe são exclusivas, é verdade que se deduz de várias
passagens da Bíblia, “A cheia de graça” e “A mais bendita que todas as
mulheres” (Lucas 1,28;1,42).
Para provar, vamos percorrer os vários textos sagrados da Bíblia, que a Ela se referem.
Já de início note-se o fato de a Bíblia abrir-se (Gênesis 3,15) e
fechar-se (Apocalipse 12,1) sob o signo da mulher vitoriosa e bendita.
Eis os textos áureos do Livro Sagrado:
a) “Porei inimizade entre ti e a Mulher, e entre a tua
descendência e a d’Ela. Ela te esmagará a cabeça, e tu tentarás ferir o
seu calcanhar” (Gênesis 3,15)
Comentário: o texto acima é a profecia da vinda do Salvador feita por
Deus logo após a queda de nossos primeiros pais. Nele, ao grupo dos
vencidos (Adão e Eva) Deus contrapõe o grupo dos vencedores (Jesus e sua
Mãe). A “descendência da mulher” (no original: sêmen,
prole), é, num primeiro plano, Jesus Cristo, seu Filho; e, num segundo
plano, são todos os eleitos. – O termo “Ela” se refere diretamente à “prole”,
porque será através de Jesus enquanto Homem nascido da Virgem Maria,
que o poder tirânico de Satã sobre a humanidade será quebrado.
Indiretamente, pois, também, “Ela”, a “Mulher” quebrará a cabeça de Satã. - “Inimizade”
indica a incompatibilidade absoluta entre Cristo e sua Mãe de um lado, e
Satã e os seus do outro; indica ainda a vitória completa de ambos sobre
o Maligno.
b) Dois textos de Isaías: “Eis que a Virgem conceberá e dará à luz um Filho, o Emanuel (Deus conosco)” (Isaías 7,14).“Nasceu-nos um menino. . . Ele será Deus forte. . .” (Isaías 9,5).
c) Outros se S. Lucas: “Ave, ó cheia de graça. . . .” (Lucas 1,28) ; “. . . darás à luz um Filho, e lhe porás o nome de Jesus; (…) será Filho do altíssimo” (Lucas 1,32); e “Filho de Deus” (Lucas 1,36); “Bendita és tu entre as mulheres; (…) donde me vem a dita de vir a mim a Mãe de meu senhor?” (Lucas 1,43).
Esses textos sagrados destacam as várias grandezas ou prerrogativas de Nossa Senhora:
I – A maternidade Divina: É evidente:
1º) no texto da letra “a”, a descendência da mulher (sêmen, prole) é no primeiro plano, Jesus Cristo. E então a “mulher singular” da profecia é a sua verdadeira Mãe. E como Cristo é de Deus, Ela pode e deve ser chamada Mãe de Deus.
2) – Confirma-se isso com os textos da letra “b” (Isaías 7,14), pois “a Virgem” é predita aí como a verdadeira Mãe do Emanuel (Deus conosco). Portanto, Mãe de Deus.
3) – O mesmo diz os textos da letra “c” (Lucas 1,31-32; 1,42-43), pois aí se declara que Maria Santíssima é a verdadeira Mãe “do Filho do Altíssimo”, “do Filho de Deus” e a “Mãe de meu Senhor”.
- Maternidade Espiritual também: de fato, como no 2º plano, aquela “Mulher” é Mãe da “prole” também no sentido de “descendência”,
Maria Santíssima é Mãe espiritual dos remidos. O que o próprio Jesus na
Cruz confirmou na pessoa de São João ao dizer à sua Mãe: “Mulher, eis aí o teu filho”. São João então representava a todos os remidos.
-Medianeira também: como é ofício próprio da mãe prover o
alimento dos filhos, Maria alcança para os seus filhos espirituais,
todas as graças necessárias à salvação; Ela é Medianeira de intercessão e
secundária, entre Cristo e nós.
-Argumento de razão: podemos e devemos chamar a Virgem Maria “Mãe de Deus”
porque o termo da maternidade não é a natureza, mas a pessoa. E a
Pessoa em Cristo é a 2ª da Santíssima Trindade, o Filho.
Na Virgem se
realiza, pois, este mistério: ser Ela “Mãe de Deus e de Deus filha”. Ela participa do mistério do seu Filho, que é Deus e Homem ao mesmo tempo.
II – A Imaculada Conceição:
Essa prerrogativa é conseqüência da primeira. Destinada a ser Mãe
verdadeira e virginal de Cristo-Deus, não podia Ela ter contato com o
pecado. Ademais, se a alguém fosse dado escolher a própria mãe, não
escolheria a mais virtuosa, a mais pura, a mais santa? De fato, Jesus
não só pôde escolher a Sua Mãe, mas fazê-la, pois é Deus. Ele fez, pois,
imaculada a sua Mãe, isto é, isenta de toda a culpa original. É a razão
de conveniência.
Mas, essa verdade está contida no próprio texto de (Gênesis 3,15),
pois aí se prediz que o futuro Salvador e a sua Santa Mãe terão uma
inimizade total com Satã, e que lhe imporão derrota total. O que é
incompatível com a condição de quem tivesse estado, por um momento
sequer, sob o pecado e, pois, sob o Maligno. Pressupõe-se a concepção
imaculada, não só de Cristo enquanto homem, mas também de sua Santa Mãe.
III – O Ofício de Corredentora:
Também está contida no citado texto (Gênesis 3,15) a verdade de que
aquela Mulher invicta, posta por Deus em total inimizade com o Demônio,
ia participar de todos os sofrimentos e lutas do futuro Redentor por
nossa Redenção. Realmente a Virgem Maria participou da Paixão de Jesus
no grau máximo, sofrendo em união com Ele as dores mais atrozes, e
oferecendo-O a Deus Pai como Vítima por nós. Sacrificou-Lhe o seu
direito natural de Mãe sobre o Filho. Ela é pois, Nossa Corredentora.
IV – A Assunção Corpórea ao Céu:
A vitória de Cristo sobre Satã, o pecado e a morte foi realizada na
Paixão e Morte na Cruz, mas se tornou completa e patente com a sua
Ressurreição e Ascensão ao Céu. Ora, o texto do Gênese associa inseparavelmente
o Messias e sua Mãe na mesma luta e na mesma Vitória final e completa.
Ora, a vitória de Maria Santíssima não seria completa se o seu corpo
imaculado e virginal tivesse ficado sujeito à corrupção do sepulcro.
Jesus Cristo não o permitiu, elevando-a ao Céu em corpo e alma no fim de
sua vida. Assim cumpriu-se plenamente aquela magnífica profecia.
V – A Perpétua Virgindade;
- Respondendo objeções: Os Protestantes não cessam de
injuriar a Jesus rebaixando a sua Santa Mãe à condição de uma mulher
comum. Vejamos na Bíblia como isso é falso:
1º) No encontro de Jesus no Templo. Jesus aí não argüiu a Sua Mãe por não saber que Ele “devia cuidar dos interesses de seu Pai” (Lucas 2,49). Não era esse o sentido primeiro das suas palavras no contexto. Era antes: “Não sabeis que devo estar no que é de meu Pai?”. Assim, era normal que sua mãe entendesse a resposta no sentido de “ficar morando no Templo”, como Samuel, por exemplo. Por isso S. Lucas afirmou: “Eles não entenderam o que Jesus lhes dissera” (Lucas 2,50).
2º) Em Caná, a Mãe de Jesus Lhe informou ter acabado o vinho. Jesus respondeu usando a expressão semítica: Mulher, “que há entre mim e ti? “ E acrescentou: “A minha hora ainda não chegou” (João 2,4). Não se pode tomar essa expressão no sentido dos nossos idiomas. Ela tem sentido próprio do seu.
Prova: de fato aquela expressão foi usada seis (6) vezes no Antigo Testamento. Ela espera sempre resposta negativa: “não há nada”; uma só vez, ela indica inimizade; as outras vezes, indica que “não há nada”
porque estamos de acordo, ou somos amigos. (Cf., para o 1º sentido: (2
Reis 3,13); para o 2º: (2 Sam 16,10; 19, 22); (Juizes 11,12); (1 Reis
17, 18); (2 Crônicas 35,21).
É claro que no caso de Caná, o sentido é de pleno acordo quanto ao
fato da providência solicitada, com uma pequena discordância para a
oportunidade do mesmo. Daí ter Jesus dito: “a minha hora ainda não chegou”. Mas Ele antecipou a hora, e fez o milagre, atendendo ao intento caritativo de sua Santa Mãe.
Quanto ao apelativo “Mulher”, dizem os entendidos da língua aramaica, a que Jesus falava, que tem um sentido respeitoso equivalente a “Senhora”.
Quanto mais na boca de Jesus ao referir-se à sua Santa Mãe! Sobretudo
no contexto de Caná e da Cruz, Jesus, o melhor dos Filhos, deve ter-Se
dirigido à sua verdadeira e Santa Mãe com acentuado carinho e respeito
filiais.
Esse apelativo sugere ainda a lembrança da “Mulher” da
profecia de (Gênesis 3,15), não obstante Jesus não chamá-la de Mãe, pois
também Jesus, sendo verdadeiro Deus, costumava chamar-Se a Si mesmo “o Filho do homem”, realçando a sua condição de “Messias” ao lado daquela “Mulher” cuja figura Ele e a sua Mãe estavam dando cumprimento.
3ª) Jesus pregava numa casa cheia de gente. Avisam-lhe que lá fora
estão sua Mãe e os seus chamados irmãos (primos). Jesus responde: “Minha Mãe e meus irmãos são aqueles que ouvem a palavra de Deus e a põem em prática”
(Lucas 8,21; 11,27-28). É evidente que Jesus não está negando à sua
Santa Mãe a honra de ser a primeiríssima entre os que ouvem e põem em
prática a palavra de Deus, antes o supõe. É esse o seu principal título
de glória. O mesmo se diga de (Lucas 11,27-28).
Porque chamamos Maria, mãe de Deus, em vez de chamar Mãe de Jesus?
Não seria exato dizer que Maria é simplesmente a mãe de um homem,
como se sua maternidade se limitasse somente ao lado humano de Jesus.
É preciso deixar claro que Maria gerou o Homem – Deus (Romanos 9,5)
(João 1,1) e o verbo se fez carne (João 1,14)… chama-lo-ão por Emanuel
(Isaías 7,14), que traduzido é Deus conosco (Mateus 1,23). “Meu senhor é meu Deus” (João 20,28). “E todos os anjos o adoram” (Hebreus 1,6).
Maria é, realmente, mãe de Jesus Cristo, homem e Deus, conforme o
testemunho da escritura: (Lucas 1,31; 2,7) (Gálatas 4,4). Diante disto,
podemos seguramente, sem sombra de dúvida, rezar a Nossa Senhora,
chamando-lhe: “Santa Maria, mãe de Deus”. Porque, dar a
luz um filho (Mateus 1,26) (Lucas 2,7), é ser mãe; e, no caso, mãe de
uma pessoa dotada de natureza humana e divina.
Maria revestiu o verbo com a sua própria carne. Esse é todo o sentido e o cumprimento das palavras do anjo Gabriel naquele dia…
Para Entender:
Maria da mesma forma, dando natureza humana à natureza divina de
Jesus, que é Deus, torna-se a mãe da pessoa de Jesus Cristo, na
plenitude de seu ser humano e divino.
Por exemplo: Jesus não disse ao filho da viúva: “a parte de mim que é divina te diz: Levanta-te!”, Jesus manda simplesmente “Eu te digo: Levanta-te”.
Na cruz, Jesus não disse: “minha natureza humana tem sede”, mas exclamou: “tenho sede”.
Para Entender Melhor Ainda:
Nosso Senhor, morreu como homem, pois Deus não poderia morrer na
Cruz. Então perguntamos: Nosso Senhor, que morreu como homem , não pagou
nossos pecados como Deus? Seus méritos não eram infinitos? Portanto,
as duas naturezas de Jesus Cristo não podem ser separadas, pois nunca
poderíamos explicar a rendenção fazendo uma distinção tão grande.
Portanto Nossa Senhora, Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, é Mãe de Deus.
Ou alguém poderia negar que Nosso Senhor, morrendo como homem, nos
redimiu como Deus?
Algumas pessoas ignoram que Lutero e Calvino não negaram o dogma da divina maternidade de Maria.
• Lutero escreveu: “Não há honra, nem beatitude, que sequer
se aproxime por sua elevação da incomparável prerrogativa superior a
todas as outras, de ser a única pessoa humana que teve um filho em comum
com o Pai Celeste”. (Deutsche Schriften, 14,250)
• Calvino escreveu: “Não podemos reconhecer as benções que
nos trouxe Jesus, sem reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente Deus
honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la para mãe de Deus”. (Comm. Sur I ’Harm. Evang.20).
Sobre o Celibato..
Respostas aos Protestantes Sobre o Celibato
A igreja católica valoriza a vocação para o celibato, assim como para
o matrimônio, ambas igualmente santas, desde que sejam vividas com amor
e como uma consagração a Deus.
A Igreja reconhece que a exigência do celibato dos padres não é lei
divina, mas lei eclesial, que em circunstâncias especiais poderia ser
abolida, mas opta pela maior perfeição, já que por este motivo os
Apóstolos de Jesus deixaram a convivência matrimonial e familiar, para
se propagar o reino de Deus. Conferir na Bíblia
“Vê, nós abandonamos tudo e te seguimos” Jesus respondeu: Em verdade
vos declaro, ninguém há que tenha abandonado, por amor do reino de Deus,
sua casa, sua mulher, seus irmãos, seus pais, ou seus filhos, que não
receba muito mais neste mundo, e no mundo vindouro a vida eterna” (Lucas
18,28-30).
Assumindo livremente o celibato, o sacerdote imita os Apóstolos e a Jesus. Mas já sabemos que o celibato é aconselhado.
“Seus discípulos disseram-lhe: “Se tal é a condição do homem a
respeito da mulher, é melhor não casar” Respondeu ele: “Nem todos são
capazes de compreender o sentido desta palavra, mas somente aqueles a
quem foi dado. Porque há eunucos que são desde o ventre de suas mães, há
eunucos tornados tais pelas mãos dos homens e há eunucos que a si
mesmos se fizeram eunucos por amor do reino dos céus. Quem puder
compreender, compreenda”(Mateus 19, 10-12).
“Agora, a respeito das coisas que me escrevestes. Penso que seria bom
ao homem não tocar mulher alguma. Todavia, considerando o perigo da
incontinência, cada um tenha uma mulher, e cada mulher tenha seu marido.
O marido cumpra o seu dever para com a sua esposa e da mesma forma
também a esposa o cumpra para com o marido. A mulher não pode dispor de
seu corpo: ele pertence ao seu marido. E da mesma forma o marido não
pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa. Não vos recuseis um
ao outro, a não ser de comum acordo, por algum tempo, para vos
aplicardes a oração; e depois retornai novamente um para o outro, para
que não vos tente satanás por vossa incontinência. Isto digo como
concessão, não como ordem. Pois quereria que todos fossem como eu; mas
cada um tem de Deus um dom particular, uns este, outros aquele”(1
Coríntios 7,1-7).
E com o auxílio de Deus é possível:
“Deus é fiel: não permitrá que sejais tentados além das vossa forças,
mas com a tentação ele vos dará os meios de suporta-la e sairdes dela
(1 Coríntios 10,3)
“ Jesus olhou para eles e disse: “Aos homens isto é impossível, mas para Deus tudo é possível” (Mateus 19,26)
“Se o espírito daquele que ressuscitou Jesus dos mortos habita em
vós, ele que ressuscitou Jesus Cristo dos mortos,também dará a vida aos
vossos corpos mortais, pelo seu Espírito que habita em vós” (Romanos
8,11). Leia ainda: (2 Coríntios 12,7-10).
O celibato tem uma tríplice dimensão, a saber.
- Dimensão cristológica: porque os vocacionados querem melhor e em tudo imitarem ao seu Senhor que nunca casou.
- Dimensão eclesiológica: “. . . e há eunucos (aqueles que não se
casam) que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino do Céus.
Quem puder compreender, compreenda”. (Mateus 19,12).
- Dimensão escatológica: “estes são os que não se contaminam com
mulheres, pois são virgens. São aqueles que acompanham o Cordeiro por
onde quer que se vá; foram resgatados dentre os homens, como primícias
oferecidas à Deus e ao Cordeiro”. (Apocalipse 14,4)
São Paulo aconselha o celibato – (I Coríntios 7,1-8; 25,32; 35-38)
Receberão uma grande recompensa os que se mantiverem no celibato.
“Pedro começou a dizer-lhe: Eis que deixamos tudo e te seguimos.
Respondeu-lhe Jesus: Em verdade vos digo, ninguém há que tenha deixado
casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe, ou filhos, ou terras, por
causa de mim e por causa do Evangelho, que não receba, já neste século,
cem vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, e terras, com
perseguições, e no século vindouro a vida eterna”. (Marcos 10,28- 29).
Conclusão
Quando Jesus formava seu ministério, ele dizia aos Apóstolos: “Largue
tudo que tem e segue-me.” Ora, sabemos que os apóstolos não levaram
mulheres, filhos e bens materiais para seguir Jesus.
terça-feira, 19 de junho de 2012
Diga NÃO à cultura da morte!
Uma manobra está sendo feita pelo governo
brasileiro, na sorrateira, na calada da noite, colocando milhares de
vidas inocentes em risco.
Milhares de indefesos poderão morrer se nada for feito. Assista ao
vídeo preparado pelo IPCO e entenda o que está acontecendo no Brasil.
sexta-feira, 15 de junho de 2012
SOBRE OS DIREITOS E DEVERES DOS LEIGOS CATÓLICOS
SOBRE OS DIREITOS E DEVERES DOS LEIGOS CATÓLICOS
VATICANO II, LUMEN GENTIUM
"A todos os leigos, portanto, incumbe o preclaro ônus de trabalhar para que o plano divino da salvação atinja sempre mais a todos os homens de todos os tempos e de todos os lugares da terra. Conseqüentemente, sejam-lhes dadas amplas oportunidades para que também eles participem ativamente na obra salvífica da Igreja, de acordo com suas forças e as necessidades dos tempos" (Vaticano II, Lumen Gentium, nº 83).
"Os
sagrados Pastores, porém, reconheçam e promovam a dignidade dos leigos
na Igreja. De boa vontade utilizem-se do seu prudente conselho. Com
confiança entreguem-lhes ofícios no serviço da Igreja. E deixem-lhes
liberdade e raio de ação. Encorajem-nos até para empreender outras obras
por iniciativa própria. Com amor paterno, considerem atentamente em
Cristo as iniciativas, os votos e os desejos propostos pelos leigos.
Respeitosamente reconheçam os Pastores a justa liberdade que a todos
compete na cidade terrestre" (Vaticano II, Lumen Gentium, nº 97).
CNBB (35ª ASSEMBLÉIA GERAL: DIREITOS, DEVERES DOS BISPOS, COMO MESTRES DA FÉ, E DOS FIÉIS)
"Deste
modo a ordem jurídica eclesial exige que seja tutelada e promovida a
liberdade de todos os fiéis, que corre paralela à co-responsabilidade
que lhes atribuiu o Vaticano II. Daí uma certa pluralidade de opiniões
pode ser índice positivo de vida e criatividade. Também daí o dever de algum fiel se expressar, mesmo contrariando o consenso majoritário.
Fundamental é que os fiéis devem "conservar sempre, também no seu modo
particular de agir, a comunhão com a Igreja" (c. 209§ 1).
"A
liberdade e responsabilidade dentro da comunhão eclesial, no que toca ao
nosso tema, sublinha o direito dos fiéis de expressarem aos pastores as
próprias necessidades e anseios (c. 212 § 2), e até mesmo de manifestarem a própria opinião sobre o que afeta o bem da Igreja (c. 212 § 3).
Também no que diz respeito às coisas da sociedade civil, podem exprimir
a própria opinião, imbuída de espírito evangélico e à luz da doutrina
do magistério eclesiástico, embora sem apresentá-la como doutrina da
Igreja (c. 227)."
CÓDIGO DE DIREITO CANÔNICO (DOS DIREITOS DOS FIÉIS CRISTÃOS EM GERAL, LIVRO II, 1 PARTE, TÍTULO I)
Cân. 212 - § 3. De acordo com a ciência, a competência e o prestígio de que gozam, têm o direito e, às vezes, até o dever de manifestar aos Pastores sagrados a própria opinião sobre o que afeta o bem da Igreja
e, ressalvado a integridade da fé e dos costumes e a reverência para
com os Pastores, e levando em conta a utilidade comum e a dignidade das
pessoas, dêem a conhecer essa sua opinião também aos outros fiéis.
Cân.
225 - § 1. Uma vez que, como todos os fiéis, por meio do batismo e da
confirmação, são destinados por Deus ao apostolado, os leigos,
individualmente ou reunidos em associações, têm obrigação geral e gozam
do direito de trabalhar para que o anúncio divino da salvação seja
conhecido e aceito por todos os homens, em todo o mundo; esta
obrigação é tanto mais premente naquelas circunstâncias em que somente
por meio deles os homens podem ouvir o Evangelho e conhecer a Cristo.
Apostolado Defesa Católica
Remetente: Luciana Alexandra Alves Costa
Data: 18/08/2008
Cidade: Rio de Janeiro / RJ
Idade: 24 anos
Religião: Católica
Profissão: Representante Operacional
Data: 18/08/2008
Cidade: Rio de Janeiro / RJ
Idade: 24 anos
Religião: Católica
Profissão: Representante Operacional
Gostaria de saber se o papa irá trazer a missa
de sempre para toda a igreja? Meus lideres do Crisma são da Cânção Nova
eu não concordo com a Cânção Nova,coloquei no meu orkut um logo tipo
Cânção Nova Cânção Nova Câncer Novo um de meus lideres me chamaou
atenção devido eu ter colocado este logotipo lá e que eu estava enganada
perânte a Cânção Nova, o diacono da minha paróquia me chamou atenção e
disse que o PAPA é a favor da Canção Nova e a favor do Concilio Vaticano
II e quem está contra o concilio está contra o papa, disse tb que o
papa irá assinar documentos que aprovam a Cânção Nova (RCC)e disse que
causar uma divisão dentro do mesmo reino é coisa do Diabo, como se eu
estivesse causando a tal divisão e não a RCC, mais ele não falou se
referindo a mim somente mas tb as pessoas que ele diz está causando esta
divisão dentro do mesmo Reino. Criticou as atitudes do prof orlando
fedeli no site montfort e disse que ele é contra o concilio vaticano II e
portanto é desobediente ao papa.
Que Deus abençõe a todos aguardo anciosa a resposta da minha carta . abraços.
Que Deus abençõe a todos aguardo anciosa a resposta da minha carta . abraços.
RESPOSTA
Prezada Luciana,
Salve Maria.
Sua oposição à Canção Nova está certíssima. Você faz muito bem em combater essa nova torre de babel que pretende atingir o Céu com histerismos e falsos carismas.
Esse câncer, como você bem rotulou, está destruindo a fé dos católicos. Com uma doutrina importada do protestantismo, a Renovação Carismática fez da Missa uma folia protestante, com bailarinos e padres animadores de calvário.
Com as Missas de “cura e libertação”, os milagres foram reduzidos a meras seções de curandeirismo fictício. Os verdadeiros carismas foram equiparados aos delírios de uma histeria forçada. A fé, como obséquio racional, substituída pela fantasiosa experiência pessoal.
O conhecer racional pelo sentir irracional. Um protestantismo evidente! Só não vê quem não quer.
É claro que seus líderes protestarão afirmando que nada do que dizemos tem valor real, uma vez que os estatutos da Canção Nova foram reconhecidos pelo Papa. E, com base neste reconhecimento pontifício, julgarão oficialmente garantida a ortodoxia do movimento carismático.
Ledo engano.
O reconhecimento pontifício não significa que a RCC não contenha erros contra a Fé. Não é por que o Papa reconheceu os estatutos da Canção Nova que o “blá blá blá” carismático se tornará a língua oficial dos anjos. O carismatismo continuará protestante, mesmo com estatutos aprovados.
Pretender forçar os católicos a engolirem esse movimento, só por causa de uma aprovação estatutária, é muita pretensão desses animadores de calvário.
Na história ocorreram dois fatos semelhantes que são suficientes para esfriar a empolgação dos carismáticos.
No século XIII, o Papa São Pedro Celestino protegeu os hereges Espirituais franciscanos, fundando até mesmo uma ordem para esse grupo herético. Esse grupo, que já havia sido condenado pelos Papas anteriores, acabou recebendo sua grande condenação em 1318, pronunciada pelo Papa João XXII.
Ainda que equivocada, essa aprovação dos Espirituais franciscanos não significou a aprovação de seus erros e heresias.
Caso semelhante ocorreu com o Beato Inocêncio XI que protegeu os hereges quietistas, seguidores de Miguel de Molinos, vindo a condená-los mais tarde.
São dois casos que provam que até mesmo papas santos podem se equivocar quanto à doutrina de um movimento, sem que isso comprometa o dogma da infalibilidade ou a santidade desses Papas.
Portanto, sonham os carismáticos se acham que, ao reconhecer os estatutos da Canção Nova, o Papa exerceu um ato infalível. Estão longe da realidade se pensam que a aprovação estatutária de movimentos significa a aprovação de seus erros e doutrinas heréticas.
Chamando-lhe a atenção, o diácono de sua paróquia lhe advertiu que quem é contra o Vaticano II é contra o Papa. É claro que em sua lista de desobedientes não poderia faltar o professor Orlando Fedeli. Por criticarem o Concílio, o professor e a Associação Cultural Montfort seriam desobedientes e causadores de divisão na Igreja.
Se o diácono fosse um pouco mais atento, teria constatado nos Evangelhos que Nosso Senhor também foi causa de divisão entre seus discípulos. Quando ensinou que seu Corpo era verdadeira comida, alguns discípulos se escandalizaram. E, não suportando tal verdade, abandonaram Nosso Senhor. Dividiram-se!
Para decepção dos ecumênicos, Cristo nem sequer buscou reparar a ruptura que causara, convocando os dissidentes para um diálogo fraterno. Deus não dialoga. Ele ensina!
E se o próprio Cristo disse: "Eu vim trazer a divisão” (Mt 10,35), é por que nem toda divisão é má, assim como nem toda união é boa.
O pastor que separa as ovelhas sadias das ovelhas sarnentas faz muito bem. O médico que separa os doentes, cuja doença é contagiosa, dos fisicamente saudáveis, age corretamente. Divisões como essas são absolutamente recomendáveis e salutares. Proteger os bons atacando os maus é dever de caridade e não ação diabólica, como pensa o diácono.
Coisa do Diabo é pretender unir a Luz católica com as trevas do irracionalismo pentecostal da Canção Nova. Enquanto Nosso Senhor veio para separar a luz das trevas, o diácono quer efetivar essa união irracional?
E não estranhe, cara Luciana, se a Montfort é causa de divisão. É natural que quem imite Nosso Senhor, assim como Ele, também cause separações. E isso acontece por que nem todos aceitam a verdade ensinada pela Igreja.
Quanto à acusação de desobediência, o diácono se mostra bem ignorante.
Se ele considerasse todas as autoridades do clero que já criticaram o Vaticano II – inclusive o próprio Papa Bento XVI – a lista de desobedientes iria muito além do professor Orlando Fedeli.
Ora, se por criticar o Vaticano II a Montfort é desobediente e contra o Papa, o Instituto do Bom Pastor já nasceu desobediente. Por acaso o diácono considera o Papa desobediente por erigir um instituto cuja finalidade é criticar e não respeitar os erros e ambigüidades do Vaticano II? Estaria o IBP contra o Papa, a mando do Papa? Um absurdo que só entra na cabeça de certos líderes de RCC.
Poderia citar, por exemplo, Monsenhor Ranjith, digníssimo Arcebispo Secretário da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, que fez severas críticas à reforma litúrgica. Segundo essa autoridade do Vaticano, a renovação litúrgica errou de rumo, obscurecendo, na Missa Nova, aspectos bem claros na Missa de Sempre (Entrevista dada a Agência Fides).
Será que o diácono que lhe chamou a atenção terá coragem de chamar a atenção de Monsenhor Ranjith, acusando-o de ser desobediente e de promover uma divisão diabólica, ou o próprio Papa, que vê a Missa Nova como um erro de obscurecimento da Fé?
Também o superior do Instituto do Bom Pastor, Padre Laguérie, fazendo uma crítica construtiva ao Vaticano II, acusou esse Concílio de contradizer o Magistério precedente, em matéria de liberdade religiosa. Veja:
“... a liberdade religiosa fez escorrer muita tinta, vós o sabeis, e efetivamente há coisas aparentemente e textualmente contraditórias com o Magistério precedente.” (Pe. Philippe LAGUÉRIE. Primeiro sermão como Superior do Instituto do Bom Pastor, proferido em 10 de setembro de 2006, apud Orlando FEDELI, “Gloria in excelsis Deo” - criação do Instituto do Bom Pastor. O destaque é nosso).
Estaria o Padre Laguérie em evidente desobediência ao Papa? Obviamente que não. Ele está apenas cumprindo os fins do IBP: criticar o Vaticano II. Coisa que o diácono de sua paróquia não deve aprovar.
Haveria muitas outras autoridades a se citar e que, sem dúvida, não escapariam do índex de desobedientes, criado pelos cegos defensores do Concílio.
Para finalizar, recomendo que você indique ao diácono a leitura do dossiê “Babel Litúrgica”, elaborado pelo jornalista Andrea Tornielli, e que está publicado no próprio site do Vaticano, na parte reservada à Congregação do Clero. Nesse estudo ele verá como a Missa Nova – elaborada pelo maçon Anibale Bugnini – descatolicizou a Missa de Sempre.
Espero tê-la ajudado e, desde já, conte sempre conosco neste combate ao câncer carismático.
In Jesu et Maria, semper
Eder Silva
Prezada Luciana,
Salve Maria.
Sua oposição à Canção Nova está certíssima. Você faz muito bem em combater essa nova torre de babel que pretende atingir o Céu com histerismos e falsos carismas.
Esse câncer, como você bem rotulou, está destruindo a fé dos católicos. Com uma doutrina importada do protestantismo, a Renovação Carismática fez da Missa uma folia protestante, com bailarinos e padres animadores de calvário.
Com as Missas de “cura e libertação”, os milagres foram reduzidos a meras seções de curandeirismo fictício. Os verdadeiros carismas foram equiparados aos delírios de uma histeria forçada. A fé, como obséquio racional, substituída pela fantasiosa experiência pessoal.
O conhecer racional pelo sentir irracional. Um protestantismo evidente! Só não vê quem não quer.
É claro que seus líderes protestarão afirmando que nada do que dizemos tem valor real, uma vez que os estatutos da Canção Nova foram reconhecidos pelo Papa. E, com base neste reconhecimento pontifício, julgarão oficialmente garantida a ortodoxia do movimento carismático.
Ledo engano.
O reconhecimento pontifício não significa que a RCC não contenha erros contra a Fé. Não é por que o Papa reconheceu os estatutos da Canção Nova que o “blá blá blá” carismático se tornará a língua oficial dos anjos. O carismatismo continuará protestante, mesmo com estatutos aprovados.
Pretender forçar os católicos a engolirem esse movimento, só por causa de uma aprovação estatutária, é muita pretensão desses animadores de calvário.
Na história ocorreram dois fatos semelhantes que são suficientes para esfriar a empolgação dos carismáticos.
No século XIII, o Papa São Pedro Celestino protegeu os hereges Espirituais franciscanos, fundando até mesmo uma ordem para esse grupo herético. Esse grupo, que já havia sido condenado pelos Papas anteriores, acabou recebendo sua grande condenação em 1318, pronunciada pelo Papa João XXII.
Ainda que equivocada, essa aprovação dos Espirituais franciscanos não significou a aprovação de seus erros e heresias.
Caso semelhante ocorreu com o Beato Inocêncio XI que protegeu os hereges quietistas, seguidores de Miguel de Molinos, vindo a condená-los mais tarde.
São dois casos que provam que até mesmo papas santos podem se equivocar quanto à doutrina de um movimento, sem que isso comprometa o dogma da infalibilidade ou a santidade desses Papas.
Portanto, sonham os carismáticos se acham que, ao reconhecer os estatutos da Canção Nova, o Papa exerceu um ato infalível. Estão longe da realidade se pensam que a aprovação estatutária de movimentos significa a aprovação de seus erros e doutrinas heréticas.
Chamando-lhe a atenção, o diácono de sua paróquia lhe advertiu que quem é contra o Vaticano II é contra o Papa. É claro que em sua lista de desobedientes não poderia faltar o professor Orlando Fedeli. Por criticarem o Concílio, o professor e a Associação Cultural Montfort seriam desobedientes e causadores de divisão na Igreja.
Se o diácono fosse um pouco mais atento, teria constatado nos Evangelhos que Nosso Senhor também foi causa de divisão entre seus discípulos. Quando ensinou que seu Corpo era verdadeira comida, alguns discípulos se escandalizaram. E, não suportando tal verdade, abandonaram Nosso Senhor. Dividiram-se!
Para decepção dos ecumênicos, Cristo nem sequer buscou reparar a ruptura que causara, convocando os dissidentes para um diálogo fraterno. Deus não dialoga. Ele ensina!
E se o próprio Cristo disse: "Eu vim trazer a divisão” (Mt 10,35), é por que nem toda divisão é má, assim como nem toda união é boa.
O pastor que separa as ovelhas sadias das ovelhas sarnentas faz muito bem. O médico que separa os doentes, cuja doença é contagiosa, dos fisicamente saudáveis, age corretamente. Divisões como essas são absolutamente recomendáveis e salutares. Proteger os bons atacando os maus é dever de caridade e não ação diabólica, como pensa o diácono.
Coisa do Diabo é pretender unir a Luz católica com as trevas do irracionalismo pentecostal da Canção Nova. Enquanto Nosso Senhor veio para separar a luz das trevas, o diácono quer efetivar essa união irracional?
E não estranhe, cara Luciana, se a Montfort é causa de divisão. É natural que quem imite Nosso Senhor, assim como Ele, também cause separações. E isso acontece por que nem todos aceitam a verdade ensinada pela Igreja.
Quanto à acusação de desobediência, o diácono se mostra bem ignorante.
Se ele considerasse todas as autoridades do clero que já criticaram o Vaticano II – inclusive o próprio Papa Bento XVI – a lista de desobedientes iria muito além do professor Orlando Fedeli.
Ora, se por criticar o Vaticano II a Montfort é desobediente e contra o Papa, o Instituto do Bom Pastor já nasceu desobediente. Por acaso o diácono considera o Papa desobediente por erigir um instituto cuja finalidade é criticar e não respeitar os erros e ambigüidades do Vaticano II? Estaria o IBP contra o Papa, a mando do Papa? Um absurdo que só entra na cabeça de certos líderes de RCC.
Poderia citar, por exemplo, Monsenhor Ranjith, digníssimo Arcebispo Secretário da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, que fez severas críticas à reforma litúrgica. Segundo essa autoridade do Vaticano, a renovação litúrgica errou de rumo, obscurecendo, na Missa Nova, aspectos bem claros na Missa de Sempre (Entrevista dada a Agência Fides).
Será que o diácono que lhe chamou a atenção terá coragem de chamar a atenção de Monsenhor Ranjith, acusando-o de ser desobediente e de promover uma divisão diabólica, ou o próprio Papa, que vê a Missa Nova como um erro de obscurecimento da Fé?
Também o superior do Instituto do Bom Pastor, Padre Laguérie, fazendo uma crítica construtiva ao Vaticano II, acusou esse Concílio de contradizer o Magistério precedente, em matéria de liberdade religiosa. Veja:
“... a liberdade religiosa fez escorrer muita tinta, vós o sabeis, e efetivamente há coisas aparentemente e textualmente contraditórias com o Magistério precedente.” (Pe. Philippe LAGUÉRIE. Primeiro sermão como Superior do Instituto do Bom Pastor, proferido em 10 de setembro de 2006, apud Orlando FEDELI, “Gloria in excelsis Deo” - criação do Instituto do Bom Pastor. O destaque é nosso).
Estaria o Padre Laguérie em evidente desobediência ao Papa? Obviamente que não. Ele está apenas cumprindo os fins do IBP: criticar o Vaticano II. Coisa que o diácono de sua paróquia não deve aprovar.
Haveria muitas outras autoridades a se citar e que, sem dúvida, não escapariam do índex de desobedientes, criado pelos cegos defensores do Concílio.
Para finalizar, recomendo que você indique ao diácono a leitura do dossiê “Babel Litúrgica”, elaborado pelo jornalista Andrea Tornielli, e que está publicado no próprio site do Vaticano, na parte reservada à Congregação do Clero. Nesse estudo ele verá como a Missa Nova – elaborada pelo maçon Anibale Bugnini – descatolicizou a Missa de Sempre.
Espero tê-la ajudado e, desde já, conte sempre conosco neste combate ao câncer carismático.
In Jesu et Maria, semper
Eder Silva
O culto que não cultua a Deus
O culto que não cultua a Deus
Por vezes pensamos que não há nenhuma dificuldade ou problema com
respeito à liturgia utilizada nos cultos dos nossos dias, pois achamos
que tudo aquilo que se está oferecendo a Deus, Ele aceitará, desde que
seja feito com sinceridade e zelo. Este falso entendimento mostra que
somos uma geração ignorante quanto a forma bíblica de cultuar a Deus.
Não nos ocorre que Deus estabeleceu para o culto coisas que lhe
agradam, e explicitou outras que não lhe agradam. Portanto, se quisermos
que nosso culto seja aceitável precisamos submetê-lo a revelação
divina. Se a Palavra de Deus aprovar, podemos ficar tranqüilos e
perseverar em nossa atitude. No entanto, se ela desaprovar, humildemente
devemos reconhecer diante de Deus o nosso erro e retornar ao princípio
bíblico que Deus estabeleceu. Ele espera isso de todos nós.
Não podemos esquecer, que mesmo quando o verdadeiro Deus é adorado,
podem existir problemas que tornam está adoração desagradável e mesmo
inaceitável para Ele. Isto é o que podemos chamar de “cultuar de forma
errada o Deus verdadeiro ou praticar o culto que não cultua a Deus”.
Existem formas de culto que em vez de agradar a Deus o entristece: “as
vossas solenidades, a minha alma aborrece; já me são pesadas; estou
cansado de as sofrer” (Is.1:14).De acordo com Isaías 1:10-17, a maior
queixa contra o povo é que este desobedecia continua e abertamente ao
Senhor, mas continuava a lhe oferecer sacrifícios e ofertas, cultuando
como se nada tivesse acontecido, como se fosse o povo mais santo da
terra. Deus diz que aquilo era abominável (v.13), porque ele não podia
“suportar a iniqüidade associada ao ajuntamento solene”.
O povo vinha até a presença de Deus, cultuava mas não mudava de vida.
Apresentava-se diante de Deus coberto de pecados e sem arrependimento,
pensando, talvez, que bastava cumprir os rituais e tudo estaria
resolvido. Esse povo aparentemente participava com animação de todos os
trabalhos religiosos, fossem festas, convocações, solenidades etc. E
ainda era um povo muito dado à oração. Uma oração altamente emotiva,
pois eles “estendiam as mãos” e “multiplicavam as orações” (v.15). Mas
Deus disse que em hipótese alguma ouviria, pois eram mãos contaminadas
e, certamente, orações vazias. Eram hipócritas.
O culto hipócrita que foi denunciado era causado pelo apego a mera
formalidade, aos ritos, sem correspondência interior. Por fora tudo
estava correto, mas interiormente essas ações litúrgicas não eram
expressões de um coração agradecido. Era por essa razão que aquele culto
se tornava uma coisa abominável ao Senhor. Assim o Senhor condenou o
povo de Israel pela boca do profeta Isaías, dizendo: “este povo se
aproxima de mim e com a sua boca e com os seus lábios me honra, mas o
seu coração está longe de mim, e o seu temor para comigo consiste só em
mandamentos de homens, que maquinalmente aprendeu…” (Is.29:13). Ou seja,
o que está nos lábios é correto, mas as motivações do coração são
erradas. No fundo, todas essas expressões hipócritas não passam de atos
mecânicos. São invenções humanas que não se importam com a vontade de
Deus. O resultado final, é que o formalismo, associado à corrupção
doutrinária, produzira um tremendo desvio do Senhor e um afastamento do
verdadeiro culto que devemos a Deus. Infelizmente, esse é o tipo de
culto que temos atualmente em grande parte das igrejas cristãs, um culto
mecânico que desonra Deus, pois, não demonstra amá-Lo de todo coração,
de toda alma, com todas as forças e com todo entendimento (Lc.10:27).
Com propriedade, podemos dizer que esse é um culto que não cultua a
Deus.
Jamais podemos nos esquecer que qualquer tipo de adoração não serve
para Deus. Há maneiras corretas e outras erradas de se adorar a Deus.
Convém aprender a maneira correta. Um culto oferecido a Deus de forma
hipócrita, sem honrar a palavra, que perverte o uso dos elementos de
culto, que é feito de forma mecânica, que não oferece o melhor ou que
não vem acompanhado de uma vida santa, não pode agradar a Deus, NEM PODE
SER CHAMADO DE UM CULTO QUE CULTUA A DEUS.
Deus não se agrada de tudo o que fazemos supostamente em seu nome,
por isso devemos ser obedientes a Ele e descobrir o que realmente lhe
agrada. Precisamos evitar procedimentos e costumes que inventamos, por
melhores, mais atrativos e práticos que pareçam.
Portanto, podemos concluir afirmando, sem medo de errar, que todas as
práticas absurdas encontradas nos cultos dos nossos dias, tais como: palmas
para Jesus, apelos, danças, gargalhadas santas, cair no espírito, cuspe
santo, cânticos em línguas, urros, amarrar, desamarrar, representações
teatrais, curas, libertações, interromper o culto para cumprimentar os
irmãos ou visitantes, luzes coloridas etc. se originaram de pessoas que
não se deixaram guiar pela Bíblia, mas antes foram atrás de seus
próprios raciocínios e de sua própria vontade (praticam o culto da
vontade, onde a adoração é uma questão de gosto e conveniência). Se
quisermos agradar a Deus nunca podemos negligenciar a Bíblia. A Palavra
de Deus é a verdade (Jo.17:17) e obedecê-la é o melhor culto que
poderíamos oferecer ao Senhor.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
Santa Missa!!
Missa não é lugar pra encostar no irmão que tá do seu lado. - O nome disso é metrô no rush.
Missa não é lugar pra cantar como Zaqueu.. - O nome disso é árvore.
Missa não é lugar pra cantar: “como Zaqueu.. - O nome disso é culto
protestante
Missa não é lugar pra pular, cantar e bater palma, o nome disso é Xou da Xuxa!
Missa não é lugar para apresentações artisticas. O nome disso é Teatro.
Missa não é lugar de usar havaianas. O nome disso é praia..
Missa não é lugar de cada um pegar a sua comunhão, o nome disso é
self-service.
Missa não é lugar de falar do Bolsa-Família. O nome disso é propaganda política do PT.
Missa não é lugar pra dançar ballet. o nome disso é Bolshoi.
PARA MUITAS PESSOAS É UM PEDAÇO DE FERRO DOURADO COM UM PEDAÇO DE PÃO SEM GOSTO NO MEIO.
PARA QUEM TEM FÉ NA PALAVRA DE DEUS,
E NA PRIMEIRA E UNICA IGREJA CATÓLICA APOSTÓLICA ROMANA
EM UMA SÓ PALAVRA TRADUZO O QUE É ''ISTO''
A NOSSA SALVAÇÃO
Missa é a primeira arma poderosa contra os demônios espalhado
pela terra,
Missa é o sacrifício de cristo por nos que custou 5480 chibatas,
Missa é o sacrifício de cristo por nos que custou 5480 chibatas,
É cristo presente em
nossas vida
É cristo que se da inteiramente por nós
É cristo que se da inteiramente por nós
É cristo que nos salva de todo o mal ,
É cristo presente em toda a missa e presente inteiramente
corpo e sangue na Eucaristia,
É cristo presente infinitamente
em nossa vida.
E tem gente que diz que oração não enche barriga então a pessoas que acham isso pare de pedir ‘’
O PAO NOSSO DE CADA DIA ‘’ , ‘’"A minha carne é verdadeiro alimento e o meu Sangue é
verdadeira bebida" (Jo 6,56) "Quem come minha Carne e bebe o
meu Sangue, vive em mim como eu nele" (Jo 6,57). E também dizem que oração não salva ninguém e sim as boas obras
apenas, Quem
reza se salva, Quem não reza se Condena. ''Santo Afonso Maria de Ligório''
O PÃO SALVA DA
FOME, A ORAÇÃO SALVA DO INFERNO ( MÁRCIO GOUVEIA )
Ser Devoto de Maria, é uma graça que
o Sr. concede aqueles que quer salva-se.!!
![](http://profile.ak.fbcdn.net/hprofile-ak-snc4/371735_100000393423866_1781966459_q.jpg)
A Fé Explicada II
É certo levantar as mãos na hora do louvor?
Se o Senhor deseja que o louvor seja oferecido em espírito e em verdade (João 4.24), por que tantos crentes acham necessário usar as mãos, os braços e movimentos corporais para “entrar no ritmo de adoração”? Por que esta insistência em obter uma dimensão física, a qualquer custo? Mas a Bíblia não dá base para levantarmos as mãos? Existem várias referências nos salmos e uma no Novo Testamento, mas estas referências não dizem respeito ao culto congregacional, conforme mostraremos, e são tiradas do contexto por ensinadores carismáticos. Não é possível que o Senhor exija o levantar as mãos em sua igreja, em contradição à sua regra “em espírito e em verdade”.Por que Davi levantava a suas mãos, conforme relatamos nos salmos? O que significava sua atitude? Salmos 28.2 afirma: “Ouve-me as vozes súplices a ti clamar por socorro, quando erguer as mãos para o santuário”. Davi estava longe de Jerusalém, provavelmente fugindo de Absalão. Em sua vocação pessoal, Davi levantava suas mãos em direção ao lugar do sacrifício em Jerusalém. Ele fazia isso com o objetivo de se identificar com o sacrifício oferecido pelo sacerdote. Davi não podia estar presente, mas demonstrava sua identificação com a oferta. É importante lembrar que ele não teria feito isso, se estivesse em Jerusalém, visto que apenas o sacerdote oferecia sacrifício. Assim, a atitude de Davi era apenas um ato de identificação da parte de um homem ausente. Isso não era algo realizado habitualmente na adoração.
Em salmos 63.4, Davi disse: Em teu nome, levanto as mãos”. Nesta ocasião, ele estava no deserto de Judá e, novamente, sozinho, longe do lugar do sacrifício. Davi almejava estar no santuário; e isso é expresso no verso 2. No momento do sacrifício, ele levantou mais uma vez as mãos para identificar-se com a oferta da noite.
Em salmos 141.2, Davi é bastante claro no que se refere ao assunto. Estando novamente longe do Tabernáculo, ele roga que sua oferta suba como incenso e: “Seja o erguer das minhas mãos como oferenda vespertina”.
Quando estava longe do Tabernáculo, era por meio desta atitude que Davi expressava sua unidade com o sacrifício vespertino. Sua atitude não era uma atividade congregacional, e sim um gesto pessoal que tinha um significado específico e limitado. A questão é: devemos fazer o mesmo? É claro que não, visto que os sacrifícios já se consumaram. Jesus Cristo cumpriu todas as leis e símbolos envolvidos nos sacrifícios; e o sacrifício vespertino não é mais oferecido. Esta é a razão porque não encontramos no Novo Testamento instruções a respeito de levantar literalmente as mãos durante o louvor. Levantar as mãos (da maneira como Davi fez) reavivaria o ritual envolvido nos sacrifícios, menosprezando o grande sacrifício oferecido uma vez por todas, a morte expiatória de Jesus Cristo.
Hoje, quando pessoas levantam as mãos, elas não fazem como Davi, para identificarem-se com o sacrifício. Elas fazem com um propósito completamente diferente, ou seja, obter um sentimento de “contato” com Deus. É um recurso físico para produzir sentimentos. Esse não era o propósito de Davi.
Três outros salmos mencionam o levantar as mãos, mas se referem a outras questões. Salmos 119.48 fala em levantar as mãos em obediência diária a Deus – tão somente como refere-se aos sacerdotes oferecendo literalmente o sacrifício. Salmos 143.6 descreve a Davi estendendo figurativamente (e não de modo literal) as mãos a Deus, como uma criança indefesa tenta alcançar sua mãe.
Quando Paulo (1Timóteo 2.8) exortou os crentes a orarem “levantando mãos santas”, ele sem dúvida falava em linguagem figurada. Oferecer a Deus “mãos puras” num sentido literal, como crianças que mostram aos pais que lavaram as mãos antes da refeição, seria um absurdo. As mãos representam nossos feitos, e Paulo quer dizer que devemos nos esforçar por santidade, antes de orarmos. A ilustração mais semelhante está em Salmos 24.3-4: “Quem subirá ao monte do SENHOR? Quem há de permanecer no seu santo lugar? O que é limpo de mãos e puro de coração.”
Levantar as mãos é apenas outro exemplo de atividade carismática fundamentada no uso superficial, e talvez ridículo, dos textos bíblicos. Do modo como é feito em nossos dias, levantar as mãos é um artifício humano sem base bíblica e tem o propósito de ajudar as pessoas a entrarem num estado quase místico de emoções estimuladas. Isto é feito em desafio ao princípio “em espírito e em verdade”. Portanto, em vez de promover o louvor ao Senhor, induz as pessoas ao emocionalismo auto-indulgente. Muitos crentes sinceros são mal orientados e aceitam essa prática como algo útil ao senso de comunhão, mas, na verdade, ela é um obstáculo, uma vez que encoraja o uso das emoções em nível humano, e não em um nível espiritual.
FONTE
A Fé Explicada
“O rock é uma expressão básica das paixões, que em grandes platéias pode
assumir características de um culto anti-cristão. Portanto, não se pode
pretender tornar pessoas cristãs com um som que é anti-cristão” (Papa Bento
XVI)
É missão dos bispos, padres, comunidades e
grupos católicos conduzir todo o povo ao conhecimento e vivência da verdade,
para que perseverando na comunhão com Cristo neste mundo mereçam a felicidade
eterna. Entretanto é muito triste constatar que a apostasia atingiu a maior
parte da Igreja. Muitos padres e bispos perderam a pureza da fé, e por isso a
maior parte do povo tem vivido uma farsa e não a verdade do Evangelho como é
ensinado pela Santa Igreja. Eventos
como “balada santa”, “cristoteca”, “barzinho de Jesus”, são frutos podres dessa
grande apostasia.
Aliás, é preciso alertar a todos que este nome “cristoteca” é
um nome blasfemo, pois pretende ajuntar o Santíssimo nome de Jesus Cristo a
este outro nome que designa um evento digno do inferno. Se quisessem ser
verdadeiros chamariam estes eventos de “diaboteca”, “capetoteca” ou
“infernoteca”, pois conduzem ao pecado.
Os jovens que ali estão não se importam nem um pouco se as letras das músicas falam de Jesus ou Maria, o que importa é o ritmo, o clima de baderna e loucura e a sensação de se poder fazer o que der na “telha”… A juventude tem sido enganada! Aqueles que deveriam pastoreá-la e conduzí-la ao Céu a tem entregue aos lobos. Os padres, bispos, comunidades e grupos católicos que promovem tais eventos, os apoiam ou os permitem estão na contramão do Evangelho e portanto em contradição com Cristo. Por isso já dizia Nossa Senhora em Garabandal: ”Muitos padres, bispos e cardeais estão ao caminho do inferno e a arrastar muitos consigo”.
Os jovens que ali estão não se importam nem um pouco se as letras das músicas falam de Jesus ou Maria, o que importa é o ritmo, o clima de baderna e loucura e a sensação de se poder fazer o que der na “telha”… A juventude tem sido enganada! Aqueles que deveriam pastoreá-la e conduzí-la ao Céu a tem entregue aos lobos. Os padres, bispos, comunidades e grupos católicos que promovem tais eventos, os apoiam ou os permitem estão na contramão do Evangelho e portanto em contradição com Cristo. Por isso já dizia Nossa Senhora em Garabandal: ”Muitos padres, bispos e cardeais estão ao caminho do inferno e a arrastar muitos consigo”.
Que Deus tenha misericórdia de nós e que a verdade prevaleça.
Evidentemente que muitas pessoas que promovem tais eventos ou deles participam fazem com boa vontade, pensando ser um meio eficiente para evangelizar os jovens, mas é preciso dizer-lhes que é um erro, pois mesmo que se atraem alguns, em geral, estes saíram com a mesma facilidade com que entraram, porém com o agravante de que terão recebido uma imagem muito distorcida do que é a Igreja, sem contar a contribuição enorme que tais eventos darão para tornarem aceitáveis as discotecas, boates e demais eventos mundanos que arrastam tantos jovens para o pecado e para a auto-destruição. São João Maria Vianney, o declarado pela Igreja modelo e padroeiro de todos os padres dizia que: “quando uma pessoa entra em um baile, o seu anjo da guarda fica do lado de fora e quem assume o seu lugar é uma espécie de “demônio da guarda”. Assim, em pouco tempo, naquele ambiente, os demônios serão tão numerosos quanto são os bailarinos.”
Ao invés de introduzir nossa juventude no espírito do mundo e do pecado, esforcemo-nos por ensiná-las o valor da graça de Deus, a beleza da amizade com Cristo, a alegria empolgante do desafio de ser um autêntico cristão renunciando o pecado e a si mesmo para ter a liberdade necessária para amar de verdade.
Pe. Rodrigo.
Oração à Santíssima Mãe de Deus !
Oração à Santíssima Mãe de Deus
Santíssima Senhora, Mãe de Deus, única puríssima, de alma e de corpo,
única, além de toda a pureza, de toda a castidade, de toda a virgindade,
única morada da graça do Espírito Santo; por este mérito,
ultrapassando, de forma incomparável, até mesmo os poderes espirituais,
em pureza, em santidade de alma e de corpo; Volvei os olhos para mim,
culpado, impuro, manchado, maculado no corpo e na alma, pelos vícios e
defeitos ao longo de minha vida passional e voluptuosa; purificai meu
espírito, libertai-o de suas paixões; santificai, reerguei meus
pensamentos cegos e errantes; regulai, dirigi meus sentidos e minha
sensualidade; libertai-me da detestável e infame tirania das inclinações
e paixões impuras; aboli, de mim, o império do pecado, dai a meu
espírito entenebrado, miserável, a sabedoria e o discernimento, para que
eu consiga corrigir minhas faltas e quedas, afim de que, libertado das
trevas do pecado, eu seja digno de glorificar-vos, de cantar-vos
livremente, mãe única da verdadeira Luz, que é Cristo, nosso Deus.
terça-feira, 12 de junho de 2012
SANTO TERÇO - MARISTELA - PR
SANTO TERÇO - MARISTELA - PR
ASSIM
COMO O GRÃO DE MOSTARDA CRESCE E SE TORNA A MAIOR DAS HORTALIÇAS
SERVINDO PARA ABRIGAR PÁSSAROS DE VÁRIOS LUGARES E ESPÉCIES, O SANTO
TERÇO TAMBÉM QUER TE ABRIGAR. SEJAM BEM VINDOS
<< IN CORDE JESU, ET MARIAE SEMPER > >
<< IN CORDE JESU, ET MARIAE SEMPER > >
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