quarta-feira, 9 de maio de 2012


Liturgia: Quem Tiver Olhos para Ver que Veja



Nos escritos de São Pedro Julião Eymard encontramos uma alma abrasada pelo amor ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia. Entre tão belas meditações, encontramos uma que fazemos questão de expor aos nossos leitores. Não apenas pela beleza e pela santidade de tais pensamentos, mas também pela conveniência de tais palavras para tempos tão decadentes como os nossos.
Meditando sobre a honra devida ao Santíssimo Sacramento da Eucaristia, São Pedro proclama:
     “A Ele toda honra solene, toda a magnificência, toda a riqueza, toda a beleza do culto, cujos pormenores Deus houve por bem determinar, no culto mosaico, que era apenas uma      figura do nosso. Os séculos da fé, julgando-se sempre aquém do esplendor devido ao culto eucarístico, congregavam seus esforços nas basílicas e nos vasos sagrados, obras-primas de      arte e de magnificência.
     A fé era a autora dessas maravilhas. O culto e a honra tributados a Jesus Cristo são a medida da fé do povo, a expressão de sua virtude. Honra, pois, a Jesus Eucaristia que,      merecendo-a, a ela tem direito.”.
E o que fez a verdadeira fé no decorrer de séculos de história da Igreja? Esforçou-se para honrar a N. Senhor de modo solene, com toda magnificência e com a máxima beleza possível de culto:
CONTINUA
 
Os Mistérios do Rosário.

Mistérios Gozosos – Sobre a Infância de Jesus
( Segundas Feiras e Sábado ).

1º Mistério: Deus manda o anjo Gabriel a Maria para lhe anunciar que será a Mãe de Jesus, o Salvador.  (cf. Lc 1,26-38).

2º Mistério: Maria vai visitar sua prima Isabel e a ajuda a preparar o nascimento de João Batista
(cf. Lc 1,39-56).

3º Mistério: Jesus nasce em Belém, na pobreza, porque não havia lugar para eles (cf. Lc 2,1-15).
  4º Mistério: Maria e José apresentam Jesus no Templo e Simeão louva a Deus (cf. Lc 2,22-35).

5º Mistério: Maria e José encontram Jesus no Templo, falando com os doutores (cf. Lc 2,41-52).
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Mistérios Dolorosos – Sobre a Paixão de Jesus
( terças-feiras e sextas-feriras).

1º Mistério: A agonia de Jesus no Jardim das Oliveiras, onde Ele foi preso (cf. Mt 26,36-56)

2º Mistério: Jesus é Torturado por ordem de Pilatos (cf. Mc 15,16-20)

3º Mistério: Jesus é condenado a ser crucificado (cf. Mc 15,6-15)

4º Mistério: Jesus carrega a cruz até o calvário (cf. Lc 23,26-31)

5º Mistério: Jesus é crucificado e morre na Cruz (cf. Lc 23,33-46)

Mistérios Gloriosos – Sobre a Ressureição de Jesus e de Sua Mãe Maria
( quarta-feiras e domingos ).

1º Mistério: A ressurreição de Jesus (cf. Lc 24,1-12).

2º Mistério: A ascensão de Jesus (cf. At 1,3-11).

3º Mistério: A vinda do Espírito Santo que Transforma os Apóstolos (cf. At 2,1-14).

4º Mistério: Maria é levada ao céu, ela é a nossa esperança (cf. Jo 2,1-11)

5º Mistério: Nossa Senhora é coroada porque ela é a rainha do povo de Deus  (cf. Ap 12,1-18).

Mistérios Luminosos – Sobre a vida pública de Jesus
(quintas-feiras)

1º Mistério: Jesus é batizado por João Batista no rio Jordão (cf. Mt 3,13-16).

2º Mistério: Jesus nas bodas de Caná, quando a pedido de sua Mãe, transforma Água em vinho
(cf. Jo 2,1-12)

3º Mistério: Jesus anuncia o reino de Deus e convida à conversão (cf. Mc 1,14-15).

4º Mistério: A transfiguração de Jesus no Monte Tabor (cf. Lc 9,28-36).

5º Mistério: A Santa ceia, na qual Jesus instituiu a Eucaristia ( cf. Mt 26,26-29)

O Grito Lancinante de uma Alma » "A Carta do Além"

Este texto que estou postando é muito interessante e de grande valia para nós, cristãos. É de interesse de todo cristão católico procurar saber aquilo que leva ao Céu e também, especialmente, o que deixa de levar.

Coloquei o texto na íntegra, pois a edição que eu tenho do texto não tem direitos autorais, então suponho que posso divulgá-lo sem problemas.

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O autor da presente publicação, no original alemão, prefere conservar no anonimato, tanto a si como os demais personagens do acontecimento.

O escrito, entretanto, corre em prósperas edições, pelas mãos de leitores sempre mais numerosos. Não se pode lê-lo com indiferença ou só por curiosidade. Aos poucos a gente se vê, pessoalmente empenhado em uma valorização reflexa, a um tempo de juízo e de 
sentimento.

Posso Comungar com Minhas próprias MÃOS o Corpo e Sangue do Senhor?



Para responder a esse questionamento é preciso, antes de mais nada, esclarecer o que significa a hóstia 
consagrada. O Catecismo da Igreja Católica, em seu número 1374, diz que:

“No Santíssimo Sacramento da Eucaristia estão contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o Corpo e o Sangue juntamente com alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo e, por conseguinte, o Cristo todo. Esta presença chama-se real não por exclusão, como se as outras não fossem reais, mas por antonomásia, porque é substancial e porque por ela Cristo, Deus e homem, se torna presente completo.”
E o Catecismo dedica ainda os próximos números a explicar, por meio das palavras dos grandes santos da Igreja a importância e majestade da Eucaristia. Diante disso, a resposta para a pergunta parece óbvia: não é permitido comungar com as próprias mãos o Corpo e o Sangue de Cristo. Entretanto, na prática, as ações não são assim, tão claras. A Igreja, por isso, teve sempre um cuidado extremo para com as espécies consagradas e várias instruções foram publicadas nesse sentido. A Instrução Geral do Missal Romano é bem clara quanto ao modo de se comungar:

“160. O sacerdote pega depois na patena ou na píxide e aproxima-se dos comungantes, que habitualmente se aproximam em procissão. Não é permitido que os próprios fiéis tomem, por si mesmos, o pão consagrado nem o cálice sagrado, e menos ainda que o passem entre si, de mão em mão. (…) ”
Não existe margem para erro diante dessa instrução, porém, em muitas paróquias o erro acontece e o que se vê são fiéis tomando a hóstia consagrada com as mãos, molhando-a no preciosíssimo Sangue de Cristo, na chamada “comunhão self-service”. No caso da comunhão por intinção só existe uma forma de recebê-la: na boca, diretamente das mãos do sacerdote. É o que diz a instrução Redemptionis Sacramentum, no número 104: “Não se permita ao comungante molhar por si mesmo a hóstia no cálice, nem receber na mão a hóstia molhada”. O Concílio de Trento também é bastante claro ao dizer que:

” Na recepção sacramental foi sempre costume na Igreja de Deus que os leigos recebessem a comunhão dos sacerdotes e que os sacerdotes celebrantes comungassem por si mesmos, um costume que, provindo de tradição apostólica, se deve com razão e direito conservar.” (DH 1648)
O argumento definitivo, porém, é dado pelo próprio Jesus, na última ceia, quando Ele “…tomou um pão e, tendo-o abençoado, partiu-o em distribuindo-o aos discípulos”, instituiu, assim, a Eucaristia. Dessa forma, é claro que o ato do sacerdote distribuir a comunhão aos fiéis faz parte dos verbos, dos gestos concretos, das ações de Cristo, não sendo aceitável inovações ou modos de fazer diferentes dessas ampla e claramente convencionadas.
Assim, ao fiel é dado escolher entre tomar a comunhão na mão ou diretamente na boca (RS 92), uma vez que “a comunhão somente sob a espécie do pão permite receber todo o fruto da graça da Eucaristia” (CIC 1389). No caso, porém, de comunhão por intinção, é lícito somente recebê-la na boca e diretamente das mãos do sacerdote.

“Com devoção te adoro, latente divindade. Que, sob essas figuras, te escondes na verdade; meu coração de pleno sujeito a ti, obedece, pois que, em te contemplando, todo ele desfalece. A vista, o tato, o gosto, certo, jamais te alcança; pela audição somente te creem em segurança; creio em tudo o que disse de Deus Filho o Cordeiro, nada é mais da verdade que tal voz, verdadeiro.”
 

A Missa de costas para o povo?
 
Numa intenção de desprestigiar a Missa legitimamente celebrada na forma extraordinária ou antiga do Rito Romano, agora equiparada pelo Papa à forma ordinária em vigor, costuma-se a ela se referir como sendo aquela missa celebrada “de costas para o povo”. Interessante que por quatro séculos a Missa foi assim celebrada e só agora se notou isso?
 
Na verdade, a Missa na forma tradicional não é celebrada pelo Sacerdote de costas para o povo, mas sim pelo padre se postando na mesma direção do povo, em direção ao Oriente, “versus Orientem”, que representa Nosso Senhor. Todos em direção ao Senhor! Para frente e para cima. Assim como o comandante não marcha de costas para os seus soldados mas na mesma direção deles, para frente.
 
Eis a explicação que nos dá o então Cardeal Joseph Ratzinger, agora nosso Papa Bento XVI: “No plano concreto, um erro grave atribuído à reforma pós-conciliar foi o costume de o sacerdote celebrar voltado para os fiéis. Dessa forma, o Sacerdote torna-se o verdadeiro ponto de referência de toda a celebração. Tudo acaba em cima dele. É ele que se precisa olhar. A atenção é cada vez menos voltada para Deus e é cada vez mais importante o que fazem as pessoas que ali se encontram e que não têm a menor intenção de submeter-se a um esquema predisposto. O sacerdote virado para o povo dá à comunidade o aspecto de um todo fechado sobre si mesmo. Sua postura não é mais aberta para frente e para cima, mas fechada em si mesma.”
 
E ele recorda que, ao contrário do que muitos pensam, do altar voltado para o povo não há menção alguma no texto do Concílio Vaticano II. E, segundo ele, “no costume antigo, a questão não era de virar as costas ao povo, mas de adotar a mesma orientação do povo”.
 
“Quem entender isso, diz ele, entende facilmente que a questão não é olhar o sacerdote, mas olharmos juntos o Senhor e ir ao seu encontro. Fiéis e sacerdote não devem olhar um para os outros, mas olhar juntos para Ele, o transpassado. A oração comunitária litúrgica deve mirar a que oremos de verdade, isto é, que não falamos um com o outro, mas falamos com Deus e perante Deus.”
 
+ Dom Fernando Arêas Rifan
Bispo Titular de Cedamusa - Campos – RJ.


 
(Lembrando que Deus está ali presente no Sacrário e a Cruz que lembra o caráter Sacrificial da Missa. Por isso devem estar no centro da Igreja no lugar de honra e mais elevado em direção ao oriente, para que todos possam ver e contemplar.
O que dizer quando muitos já não têm fé que Jesus está ali vivo e real, porém invisível aos olhos humanos? E pior ainda, quando Jesus no Sacrário é atirado para o lado ou escondido, se sentindo assim como que desprezado, rejeitado ou um simples mais um, a olhar?)

        "Neste nosso tempo a criatura é mais valorizada que o Próprio Criador que a fez."
 
A Escritura diz: “A pedra que os pedreiros rejeitaram tornou-se agora a pedra angular.”
 
Assim a Santa Madre Igreja Católica Apostólica vai sendo despida de sua Sacralidade, assim como despiram Nosso Senhor Jesus Cristo no alto do calvário.
 
A Escritura também diz: “Quando voltar será que encontrarei fé sobre a terra?”


 

 PADRE GABRIELE  AMORTH
  Famoso Exorcista da diocese de Roma.









Obs: SE PUDEREM LEIAM TODAS AS PARTES. UMA DAS MAIS IMPORTANTES TAMBEM SÃO A PARTE VIII.