CATECISMO ROMANO
"Devemos, pois, ensinar que
só aos sacerdotes foi
dado poder de consagrar a Sagrada Eucaristia, e de
distribuí-la aos fiéis cristãos. Sempre foi
praxe da Igreja que o povo fiel recebesse o Sacramento pelas
mãos dos
sacerdotes, e os sacerdotes comungassem por
si próprios, ao celebrarem os Sagrados Mistérios. Assim o
definiu o Santo Concílio de Trento; e determinou que esse
costume devia ser religiosamente conservado, por causa de
sua origem apostólica, e porque também Cristo Nosso Senhor
nos deu o exemplo, quando consagrou Seu Corpo Santíssimo, e
por Suas próprias mãos O distribuiu aos Apóstolos.
De
mais a mais, com
o intuito de salvaguardar, sob todos os aspectos, a
dignidade de tão augusto Sacramento, não se deu unicamente
aos sacerdotes o poder de administrá-lo: como também se
proibiu, por uma lei da Igreja, que, salvo grave necessidade
ninguém sem Ordens Sacras ousasse tomar nas mãos ou tocar
vasos sagrados, panos de linho, e outros objetos necessários
à confecção da Eucaristia.
Destas
determinações podem todos, os próprios sacerdotes e os
demais fiéis, inferir
quão virtuosos e tementes
a Deus devem ser aqueles que se dispõem a consagrar, a
ministrar, ou a receber a Sagrada Eucaristia".
CATECISMO MAIOR DE SÃO PIO X
"No
ato de receber a sagrada Comunhão, devemos estar de joelhos,
com a cabeça medianamente levantada, com os olhos modestos e
voltados para a sagrada Hóstia, com a boca suficientemente
aberta e com a língua um pouco estendida sobre o lábio
inferior. Senhoras e meninas devem estar com a cabeça
coberta"
MISSAL ROMANO (Forma
Extraordinária)
O
Missal Romano determina que a partir do momento da
consagração, o sacerdote deve manter juntos os dedos
indicador e polegar, de tal forma que, ao elevar o cálice,
ao virar as páginas do missal ou ao abrir o sacrário,
aqueles dedos toquem somente a Hóstia consagrada. No final
da missa, o sacerdote passa com a patena sobre o corporal e
limpa-o para dentro do cálice, para que possa ser recolhida
e consumida com reverência a menor Partícula que possa ter
aí ficado. Após a comunhão, as mãos do sacerdote são lavadas
sobre o cálice com água e vinho – consumidos reverentemente,
impedindo que alguma Partícula seja profanada.
SANTO
TOMÁS DE AQUINO
"Pertence ao sacerdote distribuir o Corpo de Cristo por três
motivos.
Primeiro,
porque é ele que consagra na pessoa de Cristo. Assim como
Cristo consagrou o seu corpo na Ceia, assim também
distribuiu-o aos discípulos. Por isso, assim como pertence
ao sacerdote consagrar o Corpo de Cristo, assim também o de
distribuí-lo.
Segundo,
porque o sacerdote se constitui intermediário entre Deus e o
povo. Portanto, como lhe pertence apresentar a Deus as
oferendas do povo, assim também lhe pertence distribuir ao
povo os dons divinamente santificados.
Terceiro,
porque por
respeito à Eucaristia, nada a deve tocar que não esteja
consagrado. Por isso, consagram-se os
corporais, os cálices, igualmente as mãos do sacerdote para
tocarem este sacramento. Não é lícito, pois, a ninguém mais
tocá-lo, a não ser em caso de necessidade, por exemplo se
cair no chão ou em outro caso semelhante"
(Suma Teológica, III, q.82, a.III).
(Suma Teológica, III, q.82, a.III).
"Depois da consagração, o celebrante une os dedos, isto é o
polegar com o indicador, que tocaram o Corpo consagrado de
Cristo, para que, se alguma partícula aderira a eles, não
desprenda. Manifesta o respeito devido ao sacramento"
(Suma Teológica, III, q.83, a.VI, ad5).
(Suma Teológica, III, q.83, a.VI, ad5).
SÃO
FRANCISCO DE SALES
"Começa já na véspera do dia da comunhão a te preparar com
repetidas aspirações do amor divino e deita-te mais cedo que
de costume, para te levantares também mais cedo. Se acordas
durante a noite, santifica esses momentos por algumas
palavras devotas ou por um sentimento que impregne tua alma
de felicidade de receber o divino esposo; enquanto dormes,
ele está velando sobre o teu coração e preparando as graças
que te quer dar em abundância, se te achar devidamente
preparada. Levanta-te de manhã com este fervor e alegria que
uma tal esperança te deve inspirar, e depois da confissão
aproxima-te com uma grande confiança e profunda humildade da
mesa sagrada, para receber este alimento celeste, que te
comunicará a imortalidade.
Depois de pronunciares as
palavras: "Senhor, eu não sou digno ...", já não deves mover
a cabeça ou os lábios para rezar ou suspirar; mas, abrindo
um pouco a boca e elevando a cabeça de modo que o padre
possa ver o que faz, estende um pouco a língua e recebe com
fé, esperança e caridade aquele que é de tudo isso ao mesmo
tempo o princípio, o objeto, o motivo e o fim".
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